De corpo presente | Body in presence 2022
DE CORPO PRESENTE
Performance colaborativa em parceria com Claudia Vásquez Gómez (Chile)
Colônia, Alemanha, 29.10.2022
Essa performance, usando diferentes frases, vem sendo realizada por Claudia Vásquez Gómez desde 2006 em países como França, Áustria e Chile. Esta parceria inaugura a possibilidade de executá-la no Brasil.
A frase É TARDE, MAS AINDA TEMOS TEMPO trata da articulação de algumas dimensões e sensações de tempo, dando visibilidade à possibilidade de agirmos sobre algo que reivindica nossa atenção, revelando um tempo de urgência e angústia que convoca o desejo de agir a qualquer custo. A frase é um convite a pensarmos sobre lugares internos e externos, lugares onde existem nós que pedem para serem desfeitos e sobre a promessa de que é possível fazê-lo.
Escolhemos o corpo como suporte para essa frase, por pensá-la como uma epígrafe que precisa ser dita, ouvida, escrita, lida e espraiada. Precisamos alardear que é tarde, muito tarde, para a saúde de nosso planeta tão maltratado, para nossas abissais desigualdades socioeconômicas-culturais, para nossos sonhos igualitários, nossos ideais feministas, antirracistas, anticolonialistas, mas ainda temos tempo, e tempo é (quase) tudo que temos.
Nossos agradecimentos aos participantes que generosamente estiveram conosco neste dia:
Aline Lamm, Ana Bonfim, Aurora Bonfim, Carol Fonseca, Carola Saavedra, Carolina Gontijo Lopes, Cecília Gray, Claudia Heib, Danielle Almeida, Dieter Ligueros Korsholm, Dimi Lerman, Fabíola Oliveira, Gabriela Lopes, Giovanna Michelotto, Ida Schage, Ivan Morales Jr, Max Braun Rodrigues, Miriam Dascal, Patrícia Pascoal, Priscila Correa, Roberta Medina, Shari Couto Quade, Tatiana Dascal e Ursula de Miranda Fleming.
Fotos de Ana Teixeira, Cleo Goldschmidt, Danilo Guimarães e Paula Morgado
Assistência de produção de Paula Morgado e Lino de Oliveira Gonzalez
BODY IN PRESENCE
Collaborative performance in partnership with Claudia Vásquez Gómez (Chile)
Cologne, Germany, 10.29.2022
This performance, using different phrases, has been carried out by Claudia Vásquez Gómez since 2006 in countries like France, Austria and Chile. This partnership opens the possibility of showing it in Brazil.
The phrase IT’S LATE, BUT WE STILL HAVE TIME deals with the articulation of some dimensions and sensations of time, enabling us take actions towards something that demands our attention, unveiling a time of urgency and anguish that summons the desire to act at any cost. The phrase is an invitation to think about internal and external places, places where there are knots that ask to be undone and about the promise that it is possible to do it.
We chose the body as a support for this sentence, as we think of it as an epigraph that needs to be said, heard, written, read and spread. We need to draw attention to the fact that it´s too late. Too late for the health of our so badly treated planet, for our abysmal socio-economic and cultural inequalities, for our egalitarian dreams, our feminist, anti-racist, anti-colonialist ideals, but we still have time, and time is (pretty much) everything we have.
Our thanks to the participants, who generously joined us on this day:
Aline Lamm, Ana Bonfim, Aurora Bonfim, Carol Fonseca, Carola Saavedra, Carolina Gontijo Lopes, Cecília Gray, Claudia Heib, Danielle Almeida, Dieter Ligueros Korsholm, Dimi Lerman, Fabíola Oliveira, Gabriela Lopes, Giovanna Michelotto, Ida Schage, Ivan Morales Jr, Max Braun Rodrigues, Miriam Dascal, Patrícia Pascoal, Priscila Correa, Roberta Medina, Shari Couto Quade, Tatiana Dascal and Ursula de Miranda Fleming.
Photos by Ana Teixeira, Cleo Goldschmidt, Danilo Guimarães, and Paula Morgado
Production assistance by Paula Morgado and Lino de Oliveira Gonzalez